segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ano novo, vida nova!!! .... é o que você pensa.

Alguém já sentiu aquela incômoda sensação deprê pós-reveillons, de acordar no dia 01/01, bocejar, olhar pela janela e pensar: "putz, tanta festa pra isso?" É impressão minha, ou as pessoas estão se dando conta que só porque um número findo de dias está se acabando, isso não significa que automaticamente suas vidas irão mudar?

Claro que é inevitável esse sentimento de mudar para melhor, que de certa forma faz parte e é saudával, mas não deveriam ser assim todos os dias do ano? Ou quase todos, pois os dias podem passar tão rápidos que não temos tempo de refletir sobres nossas vidas, devivo à trabalho, compromissos, família, cada um sabe a sua razão.

Podemos consertar alguns erros que cometemos, mas isso não pode tirar os maus momentos da nossa memória. Um ano não anula o outro, e como disse alguém muito sábio, "quem não conhece a História, corre o risco de cometer os mesmos erros do passado...".

Ano novo, novas chances! De poder terminar o que ficou inacabado, de acertar as contas, de criar coragem para se fazer o que se temia, de continuar fazendo o que se teme e que nos engrandece, de falar com aquele alguém que por algum motivo nos afastamos... é, não é fácil. 365 singelos dias são muito tempo, portanto pode-se até criar metas, períodos, dos quais você não pode passar se não fizer o que deve fazer. Querer é poder, mas se você não pôr a mão na massa, sorry man, nada vai fazer por você. Começar uma vida nova é difícil, já que o passado não se apaga, mas tentar mudar o seu curso, todos podem, quer seja em janeiro, fevereiro, ou em dezembro do ano que vem, se este for o prazo. Afinal,

No giro da chave
Há gosto no gesto
No giro do mundo
Um novo segundo

Nova vida, vida nova
Quem é vivo
Gira

(Cassiano Rodka)

Bem, pour moi, é isso que um novo ano significa. E pra você?


sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Enganação por amor, é certo?


Assisti recentemente o filme Não Se Preocupe, Estou Bem (Je Vais Bien, Ne T’en Fais Pas. 2006. França.) O filme está disponível na internet para download, é só
google it. Ah, a legenta too.
Não é conhecido (pelo menos aqui no Brasil). Gostei do filme pela sua divergência de opiniões que ele pode suscitar nas pessoas. No primeiro momento ele pode não agradar; depois, vai depender de cada um. Ética e amor às vezes podem não andar juntos...

Sinpose: A Jovem chamada Elise (Mélanie Laurent) volta de viagem e seus pais lhe contam que seu irmão gêmeo saiu de casa há alguns dias. A suposta razão é de que ele brigara com seu pai, mas a história total nunca lhe é contada. A família começa a receber cartas do desaparecido, dizendo que está bem, mas não quer vê-los. Onde ele está? O que está fazendo? É uma pergunta que não cala durante todo o filme.

Bem, está aí, pra quem quer fugir do hollywoodismo manjado.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Natal com Kafka


Natal e Kafka, combinam?

Não sei, sinceramente. Mas fala a verdade, o que é que combina? Deve-se combinar alguma coisa? Natal lembra paz, saúde, esperança. Justamente o que os livros da Kafka não tem (isso IMHO). Não há paz, saúde física de vez em quando até tem, esperança, nunca. Ler Kafka é ter sempre aquela sensação de viver um pesadelo, onde você quer acordar e não consegue. E no fim, bem, c'est fini, quem leu sabe.

Para quem não conhece, eu certamente indico A Metamorfose, que foi o que mais me agradou; foi o primeiro das suas obras que eu li, e portanto me imepliu para ler as outras, tão formidáveis quanto essa, mas gosto não se discute: A Metamorfose para mim é a melhor!!, principalmente por causa do desfecho.

Toda essa minha babação não serviu de estímulo? Então aqui vai: Uma recente pesquisa, publicada na revista Psychological Science indica que a literatura do absurdo estimula o nosso cérebro. De acordo com minhas fontes [o site http://www.miller-mccune.com/news/this-is-your-brain-on-kafka-1474 (in english...)], "O homem está perpetuamente à procura de significado" (Viktor Frankl). E se um romance de absurdo, kafkaniano (sim, essa palavra existe, eu não a inventei) aparenta ser estranho, pelo menos ele garante que nossos cérebros se acendam e procurem intensamente um significado num padrão aparentemente invisível.



E isso é verdade. Como num filme de suspense ou terror (não que os livros de Kafka queiram assustar alguém, for God's sake!), você acaba interagindo mais com o que você assiste, por exemplo, do que um filme de época, ou de guerra, que você não pode fazer nada, pois já sabe que todo mundo vai levar bala. Os livros de Kafka levam você a pensar, a tentar desvendar o interior do personagem, e a saída de sua busca.

Bem, voltando ao tema inicial, passarei minha solitária noite de véspera de natal lendo Kafka, aprendendo Kafka, chingando Kafka, deslumbrando-me Kafka. Acho que os dois não combinam muito. Talvez eu devesse ler algum Zíbia Gasparetto, ou Agusto Cury, mais j'n'veux pas.


Tenha um livro ao seu alcançe, e jamais estará só, já me disseram. E,
just in passing, estando com Kafka, você estará bem acompanhado.

This is my Blog !

Olá, pessoal.

Pois é, até yo fiz um blog, e para eu estar aqui hoje, isso quer dizer que o mundo todo já tem o seu, pois nunca fui muito fan blog, sites de relacionamentos, essas novidades (err, err, pelo menos para mim).

Mas percebi que pode ser uma maneira muito simples de divulgar ideias, partilhar sonhos. Não porque todo mundo tem, deva-se ter um, não. Não gosto de moda, nem quero seguir ninguém, afinal, o que é bom para uns, não é bom para outros. Porém, se tantos resolveram entrar nessa onda (até diria tsunami, pois não é fácil, pelo menos eu creio, ter um blog e cuidá-lo), por que não eu? Devemos ter sempre a mente aberta para novas oportunidades, e, bem, internet, nem se fala, é uma grande porta de interação e promoção; conhecimento e partilha.

Então, here I go!
(só não sei bem para onde... =/ mas, whatever!)