domingo, 26 de dezembro de 2010

Último post do ano

   Há tantas coisas para se dizer, que simplesmente é melhor nem tentar. Assim, como felicidade demais às vezes dá medo, grandes mudanças provocam silêncio. Pois esse sim foi um ano de mudanças, de promessas. Let's wait 2011.

   Mas 2010 ainda não acabou. Nossas atitudes comprovam isso. Anos não passam de sequencias de dias. E o que são os dias, senão nossa própria vida?

   Em 2010 aprendi lembrei que:
  • É preciso usar a razão, mesmo quando o coração esteja batendo mais forte (ou quase parando);
  • sinceridade, em 90% dos casos, vai te oferecer algo de bom;
  • que tenho que me conhecer ainda mais;
  • que as aparências podem enganar;
  • que posso sofrer mais do que esperava que suportasse, e de formas diversas;
  • que toda verdade é verdadeira, mas não é a única;
  • que tocar violão não é tão fácil quanto parece;
  • que tristeza geralmente não compensa;
  • que todos precisam de religião. Quem não precisa é porque não descobriu ainda.

      E ainda tenho muito mais a aprender.


     Feliz 2011 a todos!

sábado, 23 de outubro de 2010

It was not my imagination...




(video da banda que gravei em sua apresentação (22/10/2010) – Desperate Andy)


"And when he goes he goes with a smile. And when he goes he goes with a smile.
The world is your oyster now
You can do as you want to do
The world is your oyster now
So go out and get laid and get whatever you want to
The world is your oyster
The world is yours..."


Com a turnê de uma de minhas bandas favoritas, e mundialmente conhecida, eu não poderia deixar de comentar essa passagens dele na minha cidade. Banda formada em 1989 [portanto, se alguém falar que as músicas são de 1988 (like I did), não acreditem!!] de rock alternativo irlandesa.The Cranberries ganhou notoriedade durante a década de 1990, vendendo mais de 14,5 milhões de álbuns só nos Estados Unidos. 
The Cranberries é um a banda especial, não somente pela sua musicalidade divina e potencialmente agressiva quando o almeja, mas porque critica a vida em si e todos os seus segredos e vicissitudes aos quais estamos dispostos, percebamos ou não.
Se a banda vai dar uma pausa (one more time) depois de todas essas apresentações, não sei. Mas sei que o que é bom, original e profundo nunca morre. Assim como a arte.






Outra canção muito boa, que nos faz pensar sobre o que o homem está fazendo pelo planeta.




"what about Chernobyl
what about radiation
we don't know, we don't know
what about deprivation
gluttony, the human nation
we don't know, we don't know
for me love is all, for me love is all
for me love is all, for me love is all
time is ticking out...




I guess that we screwed up the ozone layer
I wonder if the politicians care
the time went down, the time went down
what about our children then
is there nothing left for them
we don't know, we don't know
for me love is all, for me love is all
for me love is all, for me love is all".

domingo, 10 de outubro de 2010

Longe dos seus sonhos

Depois tanto esforço, foi sem querer que ele soube: antes ele sonhava, mas não revia a realidade, nem o que fazia para conseguir (que no caso, era nada). Hoje, percebeu que o sonho na verdade não é impossível, muito pelo contrário, ele já o tivera durante longo tempo, mas por não valorizar, acabou perdendo... 

Porém, como toda dor ele transformava em aprendizado, acreditava que só em perceber que se está longe de seus sonhos, já o faz andar um passo em direção a eles.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O Momento

Ele bem que gostaria de aproveitar mais o momento. Na hora, parece que Ele vive outra pessoa, ou pior, quer parecer ser outra pessoa, e não fala o que pensa, o que tem vontade. Por pudor. Por pudor da felicidade e liberdade que não teve durante toda a vida jovem. Por ter medo de algo que não tem medo dele, e quer que ele tente. Gostaria de viver o momento exato em que se vive como se fossem o último, dizer tudo que gostaria, ou fazer tudo que Ele faria, estando certo ou errado, expondo-se ao normal. Então ele prometeu, pois não queria perder mais tempo nem momento, prometeu como quem reza: será mais ele mesmo; não terá o pudor de quem acha que deve ter; viverá o que se deve viver. O momento é limitado. Afinal, não temos asas para voar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Copa

Onde você estava na última?

sábado, 19 de junho de 2010

Sem medo

Jojo é uma cantora de pop e R&B que aprecio muito, desde seu último álbum em 2006, quando me senti interessado em ouvir seu primeiro disco, pelo qual também me identifiquei. Em 2009, depois de muitas discussões com a sua gravadora, ela entrou em acordo e agora em 2010 conseguirá lançar seu novo álbum All I Want is Everything. Todas as faixas são perfeitas, e dentre uma delas, a Fearless, é uma das mais bonitas.




"Todos os demônios que eu luto todos os dias, eu não vou deixá-los me dominar
Porque a vida é para os destemidos
Ninguém quer ouvir isso
É tudo sobre a loucura
Você faz bonito
Se é amor que você tem medo
Então é hora de ser criativo
Apenas você e o seu pincel
Faça-a bonita

Porque a vida é para os destemidos.
E cabe a você, se você fizer a sua bela.."

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pour soufrir sans douleur

Por quantas coisas tive que passar para aprender o simples? Pois para mim o simples sempre foi o mais dificil. Como chegar na formula mais perfeita para se obter um sorriso? Quanta força é preciso existir dentro de nós para que uma singela lágrima nasca de nossos olhos? Aprendi tarde o que se aprende quando se nasce e se cresce. Aprendi que as regras do sentimento não se escreve, não se dita; ao contrario das regras da razão, que estão no papel para todos ler.

Aprendi não só com sofrimento, mas com dor. Que ninguém merece meu sofrimento. Que três coisas são fundamentais: auto-estima, auto-estima, e auto-estima. Que eu posso, e vou conseguir.

O importante é que ainda estou aprendendo. E vivo...

sábado, 8 de maio de 2010

Estou vendo meu primeiro amor daqui

O tempo está nublado. Elá está na calçada de umas das sorveterias mais tradicionais da cidade. Está distribuindo panfletos do mais novo empreendimento sendo erguido. A rua vazia, nesse tempo frio e aconchegante, poucas pessoas ainda saem de casa para tomar sorvete. E ela está ali. Desde que a vi, faz umas duas horas. Entrega um panfleto para cada pessoa que passa.

Como ela está linda. E como cresceu, mesmo eu vendo do quarto andar no corredor do meu prédio. Uma senhora, uma mulher e um rapaz chegam. Ela entrega um à senhora e continua no seu posto. São 16:30 e um galo canta. Há um galo maluco aqui perto, que me faz ainda mais sentir desolado que poderia me sentir numa cidade do interior. Uma mãe chega com o marido e a filha, e ela novamente entrega o papel plastificado a um deles. E continua lá, parada.

Que trabalho! Ela deve estar ganhando muito bem para um serviço tão inerte.
Por que não desco para falar com ela? Falar o quê?, me pergunto. Apesar de saber que ela lembra de mim, não temos assunto. Eu poderia fingirque estava indo para a casa de um amigo, e ao vê-la, reconhecer-la, e decidir lhe dirigir a palavra. Acho que não dá mais. Estou em outra. Distante.

Mas eu já gostei dela, de verdade. Não sei como. Como eu poderia gostar de alguém sem antes de tudo me conhecer? É meu instinto de amor, que desde moleque desabrochava em mim, e nunca parou de dar frutos. Alguns chochos; outros caiam de maduros e apodreciam na terra. Mas minha planta continuará de pé.

Ela foi meu primeiro amor porque era/é? linda, graciosa, caçula... E lá está ela, em pé por horas e horas, e me bate um tipo de pena que não deveria sentir, pois é mútua, de mim para com ela, e de mim para mim mesmo. E é triste.

Cansei de voltar ao passado, que sempre me é tão presente. Assim como ela está fazendo a vida dela, tenho que fazer a minha. E diga-se de passagem, quero entregar mais que panfletos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O menino cresceu

O menino andava pela calçada, ao contrário da minha direção, e lendo um gibi. Ele ia pra escola, vestia um uniforme, era manhã cedo. Era gordo (até demais, para sua idade), branco, os cabelos pretos, lisos, molhados. Engraçado ele, porque a criança não tirava os olhos da sua revistinha. Mão me viu se aproximar, nem ao menos ergueu o rosto. Alguns passos adiante, havia uma árvore, cujo tronco ocupava metade da calçada. Um dos dois teria que se deter um instante para o outro passar. Eu já tinha desacelerado meu passo, quando a criança parou. Sim, ele parou. Parou a meio metro da árvore, sem tirar os olhos do gibi. Ainda inclinou a cabeça a fim de evitar bater no orelhão, que estava a mais de cinco palmos do seu fio de cabelo mais longo. Tudo isso sem tirar os olhos do gibi. O que será que havia de tão bom e importante naquela página para o guri não tirar os olhos do gibi nem ao menos para andar?

Eu sei, porque já fui assim. Houve uma época que tudo que era mais importante era saber como meu heroi predileto derrotaria o inimigo. O menino me lembrou como eu era, pois eu também acreditava que podia andar sem bater em nada nem em ninguém, sem desgrudar os olhos dos momentos dos personagens que me faziam acreditar que tudo era possível. Eu já fui assim, e morro de orgulho por isso.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O toque


Eu estava chateado. Não respondi na mesma sintonia, sou tão fraco, e não queria demonstrar vacilo. Mantive-me inflexível, mostrei minhas opiniões, meus argumentos, mais uma vez. Nos encontramos sem querer e eu não podia mais ficar. Não pude desculpar, não naquela hora. Eu ainda estava chateado com ele, ele sabia disso, e eu tinha todos os motivos. Mas o leve toque que eu dei no seu ombro quando nos despedimos desdisse tudo que eu disse. 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

luA

Como um ser tão solitário, mesmo em plena escuridão, consegue brilhar tanto?

Celular

Esperei vivo. Esperei um oi. Nada. Cansei. Cansei por hoje. Desliguei o maldito.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A cartinha

A cartinha que mandei entregá-la foi carinhosa. Nós nos divertimos tanto, que eu não suportaria sair da sua vida repentinamente, como se nunca estivéssemos juntos, mesmo que por um dia, um ótimo dia. Então aproveitei a oportunidade que seus parentes estavam na cidade e escrevi uma pequena carta; sendo sincero não lembro tudo o que escrevi, mas anotei meu e-mail para que pudéssemos entrar em contato.  Ninguém sabia o que havia escrito, exceto eu, e ela, ao receber (a não ser que alguém tenha lido durante a transição).

Acharam engraçado, claro, o fato de eu escrever uma cartinha e ainda ter a coragem de pedir para enviá-la. Acharam bonito, também. Mas principalmente engraçado. E não gostei desse comportamento. Eu não deveria manter as amizades, mesmo que a 900 km? Eu não deveria corresponder um dia, uma amizade que cri sincera, uma conexão infantil e ingênua, pois éramos crianças? Não, não deixei que isso acontecesse. Rimos juntos, conversamos juntos, brincamos juntos, tomamos leite de vaca juntos, nos sujamos juntos. Era pra eu esquecer?

Era. Hoje ela me diz que vem à minha cidade. Mas só sei seu nome. Assim como entrei na sua vida, eu deveria sair?  Não sei. Depende. Entendi as risadas dos adultos, eu queria fazer parte de uma vida que eu não devia. Talvez eu esteja ficando adulto demais para meu gosto.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sorriso a 384.405 km

Por que a lua me sorri? Aquela lua amarela no céu escuro reflete no quarto a beleza do universo. Não estou só, não estou na escuridão. O prazer de, mesmo entre quatro paredes, dormir ao luar. Será o gato de Alice? Será a Monalisa? Que mistério, uma lua que sorri. Sorri debochada, como quem esconde um segredo óbvio. Sorri bela, impetuosa, mesmo estando por trás das nuvens. De repente, escuridão. Mas eu sei que ela ainda sorri. Eu a procuro, procuro, mas ela não aparece. Foi encoberta. Então, um ponto branco brilha no céu, tímido, porém forte. Os contornos da grande nuvem se tornam mais visíveis. Então surge a lua, bem no centro da janela. Não é preciso movimento. Sorri um sorriso distante, sim, mas que nunca esteve tão perto, pois se desta distância posso enxergar, quer dizer que ela sorri para mim. E me dá um medo, esses sorrisos tão abertos.


Outra nuvem aproxima-se. E passa. A lua dardeja, magnífica, estonteante, absoluta. Outra nuvem a encobre. Não me preocupo, sei que ela está lá, e sorri. Forçadamente, proponho-me a sorrir também. Como poderia permanecer triste, se o universo me sorri? Amanhã, o dia vai ser bom.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Só sei que nada sei... (mas desta vez eu estava certo)

Decidi ler O Dia do Curinga (Jostein Gaarder, 1989) de tanto que me recomendaram. Até a vendedora da loja me disse (sem eu precisar perguntar), que alguns conhecidos seus já tinham lido o livro, e tinham achado melhor até que O Mundo de Sofia, do mesmo autor, traduzido em 37 países). Bem, eu já havia lido O Mundo de Sofia, e me mantive cético ao comentário da atendente (quand même, não deixei de soltar um longo "séééério?").



E eu não me equivocara. Ler o Dia do Curinga, depois de ler O Mundo de Sofia, é como ter uma aula de adição e subtração, mesmo que você já saiba multiplicar e dividir (just in passing, O Mundo de Sofia é ótimo, mudou meu ponto de vista sobre alguns assuntos, que antes pareciam incompreensíveis).


Mas isso não quer dizer que não deva ser lido. Tem lá seu charme. E alguns pensamentos me chamaram a atenção:


"Não conseguia entender como as pessoas conseguiam viver neste mundo sem se perguntarem, ao menos de vez em quando, quem eram e de onde tinham vindo. Como era possível fechar os olhos à vida neste planeta, ou então considerá-la 'evidente'?"


"E se existe uma coisa que aprendi com a vida nesta ilha é que depois de um dia sempre há outro."


"A vida é uma grande loteria, da qual só se veem os ganhadores."


"Conosco, meros mortais, a coisa é bem diferente: a gente envelhece, fica com os cabelos brancos, e um dia se acaba e desaparece deste mundo. Com os nossos sonhos, porém, a coisa é diferente. Eles podem continuar vivendo em outras pessoas por muito tempo depois de termos partido."


e: "Quem quer entender o destino, tem de sobreviver a ele."


Enfin, percebe-se que o Gaarder não estava pra brincadeira. Recomendo a leitura, afinal, filosofar nunca é demais.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Gatilho


P
assei a viver a partir do momento em que me atirei. A partir do momento em que o revolver estava apontando para meu peito e ainda assim segui em frente. É clichê, mas a morte e a vida andam juntas. Para mim, viver era passar longe da morte. E desses dias, tudo o que me resta são algumas páginas velhas na estante. Aprendi que se deve lutar pelo que se quer, mesmo quando seja tudo ou nada. Passei a viver a partir do momento em que poderia dar errado; passei a viver a partir do momento em que poderia levar um não na cara; passei a viver a partir do momento em que percebi que poderia não obter o que desejava, mas que eu deveria continuar tentando. Não sei, no mais profundo da minha alma, o que é viver e o que é morrer. Pessoas vivem mortas, ou morrem vivas (eu também já morri). Porem, viver feliz, só quando se joga.

Passei a viver a partir do momento em que me atirei. A partir do momento em que virei o revolver para mim e apertei o gatilho.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quatro aprendizagens



Eu não queria ler esse livro, me era indiferente, e essa indecisão no título me repelia. Cheguei na loja e depois de dar uma olhada nos livros nacionais, perguntei à assistente se eles tinham o livro que eu queria. Ela ainda fez a menção de olhar para o computador, quando me respondeu com uma sinceridade deliberada: "Desculpe, mas nosso sistema está indisponível".

E o que é que eu tenho a ver?, pensei. Vocês são pagos para isso mesmo, buscar o livro que o cliente deseja, e não fazê-lo sair catando nessa livraria enorme. Anda, trabalha! É claro que eu só pensei. A atendente continuou no telefone com algum superior informando do serviço indisponível. Então saí à procura, contrafeito. Pilhas e mais pilhas de livros, procurei au-dessus, au-dessous, nada do livro que eu procurava. Estava perdido. Uns dez minutos de procura, entre tantos livros bons, achei dois de Clarice Lispector, Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (romance, 1969) e A Bela e a Fera (contos, 1979). Saí, lógico, contrariado, pois não obtive o que desejava. Porém, o que me consolava é que eu estava levando para casa duas obras primas, no doubt...

Só não achei que iria me identificar tanto. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres de repente tornou-se o livro da minha vida, que representava um momento pelo qual eu passava, passaria, ou ainda estava. Não dá para adjetivar muito, nem posso. Dizer que esse é meu livro predileto é dizer que eu sou a melhor pessoa do mundo. E isso ninguém pode dizer (pelo menos sem provas).


Somente três pensamentos que retirei do livro, para dar um gostinho:

"Nós ainda somos moços, podemos perder algum tempo sem perder a vida inteira. Mas olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia... Falar no que realmente importa é considerado uma gafe... Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura... Mas eu escapei disso, escapei com a ferocidade com que se escapa da peste, e esperarei até você também estar mais pronta."

"Mas parecia-lhe que assim às vezes se guardava intocada para dar-se um dia ao amor, que ela queria morrer, talvez ainda toda inteira para a eternidade tê-la toda".

"Para os que jazem encarcerados (não apenas nas prisões) as lágrimas formam parte da experiência cotidiana; dia sem lágrimas é um dia em que o coração está endurecido, não um dia em que o coração é feliz. Visto que o segredo da vida é sofrer".

Tá, vai, mais um:

"E habituar-se à felicidade seria um perigo social. Ficaríamos mais egoístas, porque as pessoas felizes o eram, menos sensíveis à dor humana, não sentiríamos a necessidade de procurar ajudar os que precisavam - tudo por termos na graça a compreensão e o resumo da vida."

Porque aprender dá prazer.

fin

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pré-Pós-Texto

Acabou, e eu queria repetir... Porque repetir o bom é melhor ainda. Como eu poderia continuar sem ter novamente aquela sensação? Porque a vida continua, e para que ela continue, muita coisa tem que acabar. Logo me veio à cabeça que: não seria melhor terminar enquanto estava perfeito? Por que não? Se está no fim mesmo, por que não terminar com chave de ouro? Eu só queria me despedir. Mas tenho a mania de dramatizar tudo, enquanto eu deveria agradecer e me orgulhar do que vivi. Eu só queria mais uma vez. Como eu poderia continuar sem ter novamente aquela sensação? Por que repetir o bom é melhor ainda. Acabou, e eu queria repetir...

(na verdade, esse post foi mais um pretexto para eu pôr a foto que tirei do nascer do sol por trás da Coluna de Cristal)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

É carnaval !!


O carnaval é um período estranho. E mais estranho ainda é quem mora numa das cidades com a maior festa de rua do mundo e dizer que o carnaval é um período estranho. Mas é. Coisa que seriam proibidas em qualquer época do ano agora passam despercebidas, porque é carnaval. Milhares de pessoas saem às ruas ensandecidas, loucas para brincar, pular, festejar, e aturam de tudo (e todos), porque é carnaval.

Entre tudo isso, eu quis meu alívio, e veio de onde eu menos imaginei, de quem eu menos esperava: um belo rapaz jogou-me confete. E ele veio, e por um momento me salvou. São os meus "Restos de Carnaval". Compris?

Bom restinho de Carnaval a todos!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Novas interpretações

Depois de um dia bem frustrado, onde tudo deu certo, e entrementes, tudo deu errado, resolvi escutar algumas músicas meio antigonas que estavam guardadas aqui no PC. Começei por Avril Lavigne, o seu primeiro CD (lançado em 2002), que apesar de não ser muito fã dela (nem fui, muito menos serei), admito que ele é bastante legal.

Sem ter muito o que fazer, não quis ouvir as mais conhecidas; entre umas e outras, acabei escutando Things I'll never say. Acabei gostando tanto que escutei durante toda a noite. Passei a me ver dentro da música, de repente meu subconsciente foi resumido em poucas palavras; coisa que não aconteceu anos atrás quando ouvi a música pela primeira vez e nem me lembrava mais que ela existia. Logicamente, a situação era outra. Eu era outro. Então espero que não continue gostando dela por muito tempo...

Sei que isso acontece com todo mundo, talvez todo o tempo. Mas achei so cool, so teen. ;p


Porque estou nervoso
Tentando ser tão perfeito
Porque eu sei que você vale a pena
Vale a pena, sim

Se eu pudesse dizer o que eu queria dizer
Diria que quero ir com você para longe
Ficar com você todas as noites
Estou te sufocando muito forte?
Se eu pudesse dizer o que eu queria ver
Eu queria ver você cair de um joelho
Case-se comigo hoje
Acho que estou deixando minha vida passar
Com essas palavras que jamais direi.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Estreia hoje - Plano MTV

Hello folks!

Quero lembrar-vos da estreia do programa Plano MTV (sexta-feira às 20h45!), mais um investida da emissora que cada dia mais está associando música à economia, sustentabilidade e qualidade de vida. Um exemplo é o programa Toxic, que apresentava diversos documentários sobre poluição ao redor do mundo.

O Plano MTV, que será dividido em oito edições, propõe discutir quais são os principais desafios que precisamos enfrentar para atingir o desenvolvimento sustentável de nossa economia, e como associar inclusão social ao crescimento econômico. Vai ficar em casa hoje à noite? Sai da novela, vá assistir um programa que vale a pena assistir.



Fonte: http://mtv.uol.com.br/plano